domingo, 31 de janeiro de 2010


Despedida...

Quando nos defrontamos com situações
diversas no nosso dia-a-dia, a mente que
se observa, se aquieta, se amplia.
Sendo estas situações imprevesiveis, nos
tornamos mais vulneráveis, mais sensíveis.
Mas despontando o novo a cada momento, não há tempo nem parâmetro para julgamentos.
Deixamos o passado seguir seu caminho, estando no presente com atenção e carinho.
se houver conflito nesse ínterim e não houver
espontaneidade, é porque não está havendo
verdade, autenticidade.
Então é só observar o genuíno, o que vibra no ser.
Mesmo sendo ou não o que se quer ver.

Patrícia Nascentes


Solitude...

Ficar a sós comigo, encarar meu sonhos,
frustrações, expectativas e ambições.
Olhar-me desnuda, perceber minhas "nuances",
dependência e influências.
Me permitir ser supreendida pela observação
sem que isso cause nenhuma alusão, nenhum
constragimento, por ser um momento íntimo,
de total envolvimento.
Me deixando estar silente posso perceber
o que vai na mente.
Me deixando estar sem ilusão, posso perceber
o que vai no coração.
E se torna um momento único, um presente, uma oração.


Patrícia Nascentes.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010












Pensar...

Pensar até o fim, independente do pensamento,
faz sair do tormento.
Ele por si só já tumultua, quando não se permite
que ele flua.
Quando não lhe temos como uma correnteza,
ele aprisiona, com certeza.
Mas quando o observamos como um amigo
silente, ele dá espaço na mente da gente.
Havendo espaço há possibilidade de ser novo,
"inocente".
E nessa inocência de criança, não se guarda nem
lembrança , porque tudo é um recomeço.
E nesse recomeçar toda vez diferente, é que
percebe o que se sente.

Patrícia Nascentes